sexta-feira, 29 de abril de 2011

O Casório do ano!

Quem não tem vontade naquele Casamento Real, hein minha gente?
Lembro dos dias que eu sonhava com o Príncipe William! Ai meus 13 anos...
Vocês viram uma daminha que cagou as fotos na hora do beijo real? Fez cara de zangada por conta do barulho da plebeiada!
Depois me perguntam porque não quero crianças no meu casamento. Se nem o Príncipe escapou das presepadas de uma criança, avalie eu, pobre e relis mortal?!
Olha que encanto de daminha:


;)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Recuperação

Voltei.
Depois de um bom tempo sem saber o que é a escrita livre, voltei.
Depois da morte do meu amigo, morguei total. Não tinha forças pra levantar, nem pra acordar, nem pra comer... Mas eu precisava trabalhar, pegar ônibus, ir pra faculdade, e principalmente ir à igreja.
Então, foi isso que eu fiz. Mergulhei de corpo e alma no trabalho e em alguns projetos que eu até então havia protelado.
Passei os dias enchendo minha cabeça, de coisas e idéias. Sem nem um momentinho pra pensar.
Fácil não foi. E muito cansativo, porque se eu parasse, a dor voltava. Então, ocupei-me durante todo o dia para que a noite, ao me deitar na cama, logo dormisse, sem pensar.
E foi assim que a dor ficou silenciosa. Ela ainda está lá, não passou, e nem nunca vai passar. A diferença é que agora ela não está berrando no meu ouvido, e nem pulando dentro da minha cabeça como uma criança num parque de diversões. Ela apenas está lá. Quieta, silenciosa, conformada em apenas ser.
E foi assim que me descobri sorrindo novamente. Sem culpa. Que parei de chorar diariamente trancafiada em algum banheiro, ou com o rosto no travesseiro já ensopado.
Aos poucos eu voltei a mim. Graças a Deus, ao meu namorado, e aos meus amigos maravilhosos.
Para sempre lembrarei dele, com o carinho que ele merece. Lembrarei da gargalhada divertida, do olhar inocente, das brincadeiras sem fim...

P.S.: Agradeço à minha família também e às minhas queridas irmãs Dam e Jô! rsrs...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Dor, você sabe o que é isso?

Eu precisei vir aqui. Não com boas novas, não com novidades, nem com viagens que eu nem mesmo sei de onde continuar.
Eu vim porque estou sentindo dor. Dor que nunca senti antes na minha vida todinha.
Eu nunca soube o que era morte, luto, perder alguém pra sempre. E agora ele se foi. O meu amigo se foi.
Mas ele não foi levado, ele preferiu ir. Ele cansou de lutar, ele cansou de viver, ele cansou de não ser feliz.
E eu estou perdida, sem chão, porque não consegui fazê-lo feliz aqui nesta vida. Porque eu estava do seu lado, e não o fiz mudar de idéia. Porque fui impotente. Porque sou impotente.
Eu não durmo, e quando durmo não quero acordar.
Meu corpo pesa, e o coração fica apertado, apertado, que não me deixa respirar.
Eu choro todos os dias, e não adianta me pedirem pra não chorar mais. Eu quero chorar a morte dele, porque sinto que se eu não chorar eu posso esquecê-lo. E eu não quero esquecê-lo.
Eu sempre disse que a morte é uma passagem. Mas hoje, ela é pra mim um buraco negro. Sem fim.
Eu não sei em como voltar a ser como antes. Não sei no que me tornarei amanhã.
E tenho milhões de coisas pra fazer, mas eu apenas as faço. Eu não estou nelas e com elas.

Eu queria ter escolhido por ele. Eu queria ter lhe dado uma chance de ser feliz.