quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O jornalismo impresso tem futuro

Há quem acredite no fim das redações de jornais impressos no mundo. O avanço da tecnologia tem propiciado a cada dia mais discussões acerca da importância da velocidade da informação entre os meios de comunicação. E assim, pergunta-se: como será o futuro do jornalismo impresso?

O papel amarelado, as fotos em preto e branco, as tintas que soltam e sujam os dedos dos leitores serão capazes de lutar contra a informação digitalizada, colorida, ágil e massificada da internet?

Nos bancos da academia esta é uma discussão que existe há alguns anos, desde o surgimento do jornalismo na internet e do avanço das mídias sociais. Para uns, o jornal impresso tem seus dias contados. E estes comprovaram sua tese com o Jornal do Brasil, o primeiro jornal digital do país e que encerrou suas edições impressas em 2010.

Ao mesmo tempo, conseguimos perceber a reinvenção de alguns jornais, dialogando com os outros meios de comunicação para manterem-se vivos. E aí surge então a necessidade de profissionais versáteis e mais qualificados, que consigam oferecer mais do que se espera e o suficiente para chamar a atenção de seus leitores.

Tarefa essa que tornou o ofício jornalístico mais difícil do que sempre foi. Pois hoje, o jornalista não pode ser apenas escritor de matérias, tem que ser designer, publicitário, criativo, redator, revisor, mesmo que a valorização da profissão pelas empresas não tenha acompanhado as mudanças pelas quais seus empregados têm passado.

Porém, mesmo com todas as dificuldades em se manter o jornalismo impresso, o mesmo conta com a credibilidade de documento histórico que ele alcançou ao longo dos anos. E isso o faz manter-se anos a frente da internet. Há séculos o jornal impresso é o meio tido como oficial na divulgação das informações, e a internet popularizou-se há poucas décadas na história. Dessa forma, podemos acreditar que o jornalismo impresso tem ainda muito futuro pela frente.

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